Não posso imaginar uma festa, ou mesmo uma reunião em casa sem uma variedade de finger food. Os tira-gostos podem ser preparados com uma infinita variedade de produtos. Por isso deixamos aqui algumas dicas para escolher vinhos.
Não tem mais o que acrescentar. O nome diz tudo. A categoria de “finger food” (ou sua versão pouco glamurosa, a tradução literal: pequenas porções para comer com os dedos) nos apresenta uma grande variedade de culinárias, técnicas e produtos, onde o mais importante é fazer feliz os nossos convidados. Em outras palavras, temos que oferecer um menu diveritdo, mas também contundente.
Os Finger food ou, tira-gostos, podem ser um menu completo ou simplesmente uma ante-sala para a refeição principal. Praticamente em todos os cantos do mundo é possível encontrar algum prato em uma porção mini que possa ser servida como finger food, como as tapas espanholas, mezes gregos ou hors de ouvre franceses. Você só tem que escolher seus ingredientes preferidos e deixar a imaginação voar para preparar uma verdadeira feira de sabores e cores.
1. Peso do produto principal
O sucesso da harmonização entre finger food e vinho depende do equilíbrio entre o peso da proteína da comida e o corpo do vinho. Por exemplo, se for servido um ceviche de peixe, temperado com um delicioso suco de limão e um bouquet de evas, não deve ser acompanhado com um vinho tinto com corpo. Este vinho simplesmente vai dominar o prato e produzir um verdadeiro curto circuito em seu paladar. Neste caso você precisa de um vinho branco, fresco e com boa acidez, como o Trio Sauvignon Blanc.
Pense bem sobre o que você quer incorporar em sua receita. Se for preparar um mini sanduíche com carne de porco, com certeza você pode pensar em um vinho tinto de corpo leve, ou mesmo um vinho branco com boa estrutura, como o Casillero del Diablo Chardonnay. Se o seu mini sanduíche leva rosbife, naturalmente você debe buscar mais estrutura em um vinho e uni-lo, por exemplo, com um Casillero del Diablo Shiraz.
Mas, o que acontece se o seu mini prato não é um sanduíche e sim um mini quiche, mais temperado, com mais estrutura, e quem sabe com uma carne cozida? Neste caso você deve considerar um vinho tinto que harmonize com a carne bovina. Além de pensar em seu método de preparação (neste caso longas horas no forno), que deixa o sabor ainda mais complexo, e por isso mesmo pede um vinho tinto de corpo muito definido, com boa acidez, mas também com deliciosos taninos, tal como o Trio Cabernet Sauvignon.
2. Finger food vegetariano?
Com certeza muitos de vocês preferem a comida vegetariana ou têm que oferecer opções para estes amigos vegies que cada vez são mais numerosos. O mais importante para anotar são os diferentes pesos da proteína vegetal.
Por exemplo, torradinhas com humus de grão-de-bico tem menos peso que um mini paõ-sírio com patê de feijão preto. Com as primeiras opções, sugiro um vinho branco de corpo médio, como o Frontera Specialties Auténtico Blanco (uma mescla de cepas muito aromáticas como o Riesling, Viognier e Chenin Blanc), enquanto que para o segundo prato recomendo Frontera Specialities País (um vinho tinto de corpo médio e com uma deliciosa suculência).
3. Método de preparação
O método de preparação é muito importante quando considerem seu menu de finger food. Como vocês já sabem, os pratos cozidos têm menos pedo do que os grelhados. Além disso, os temperos têm seu papel. Por exemplo, se os seus finger foods consistem de embutidos de vários estilos: linguiça de porco, salame, presuntos crus e defumados, podem servir algum vinho de corpo médio. O mais recomendável é o Casillero del Diablo Carmenere, com uma suculência deliciosa, notas picantes em seu bouquet e muito versátil para este tipo de produto. No entanto, se as linguiças, salsichas ou mini hot dos são preparados na churrasqueira, você precisará de mais corpo em seu vinho e aqui remendo o Casillero del Diablo Cabernet Sauvignon.
O outro método de preparação de influi muito na harmonização é a fritura. Geralmente com estas receitas um vinho espumante vai muito bem, fresco, crocante, com uma deliciosa acidez que limpa e reduz a sensação de fritura. Experimente, por exemplo, camarões fritos com Casillero del Diablo Devil’s Collection Brut. E caso você vá servir algum mini hambúrguer de falafel, considere o frescor, mas também uma boa estrutura, e sirva com um vinho rosé como o Frontera Cabernet Sauvignon Blush.
4. E se acrescentamos algum sabor particular?
Às vezes temos muita vontade de provar novas receitas e supreender nossos convidados. Alguns sabores particulares ou orientais podem representar um verdadeiro desafio com o vinho. Por isso recomendo que sejam cuidadosos e considerem o perfil aromático de sua receita. Por exemplo, se você vai preparar um prato oriental como rolls chineses com verduras e frango, temperados com jengibre, sabores agridoces e picantes, considere um vinho branco de boa acidez, com um toque suave e aromas florais. Estes serão a companhia perfeita para temperos tão exóticos e intensos como o gengibre. Aposte por um Casillero del Diablo Pinot Grigio.
E se a sua receita contém um alto nível de sabores picantes, quase quentes, como asa de frango com pimenta tipo Cayena e páprika, você precisa de algum vinho que naturalmente mostra as belezas desta receita, mas ao mesmo tempo protagonize um bom contrapeso, e mitigue ligeiramente a sensação de fogo na boca. Para isto, sugiro o Casillero del Diablo Shiraz Rosé. Um vinho que representa um perfeito equilíbro entre corpo e frescor.
5. Vários ou um estilo de vino?
Alguns estilos de finger food são muito versáteis com a harmonização, e permitem organizar uma pequena degustação de diferentes vales, cepas e sabores. Por exemplo, uma tábua de queijos é uma forma maravilhosa de tira-gosto, que pode ser acompanhada por pelo menos quatro vinhos diferentes: um espumante como Casillero del Diablo Brut Reserva, um vinho rosé como o Casillero del Diablo Shiraz Rosé, um branco de corpo médio, como o Trio Chardonnay e um tinto de corpo médio como o Trio Merlot.
Se me preguntarem qual é o melhor, mina resposta é muito simples: preste atenção à sua preferência e gosto. Se eu tiver que escolher um, iria por um branco, mas existem queijos, como o gruyere , que combinam muito bem tanto com tintos leves ou maduros, e azuis que produzem um contraponto maravilhoso com um vinho doce.
E se os seus tira-gostos são luxuosos, preparados com produtos gourmet, temos que estar à altura e definir harmonias perfeitas. Não podemos cometer erros. Por exemplo, se você serve torradinhas com caviar, naturalmente o seu vinho deve ser um Subercaseaux Grande Cuvée, um espumante complexo e fino. Caso prefira crostinis com foie gras, considere umna harmonização clássica, e sirva o mesmo com o Concha y Toro Late Harvest, enquanto que com o elegante presunto serrano seus convidados ficarão felizes com o Marques de Casa Concha Pinot Noir.