Concha y Toro

Francisca Jara 29/12/2023

Lifestyle

Champanhe ou espumante? Como você costuma chamar?

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Comemorações como casamentos, aniversários e, é claro, as festas de final de ano, geralmente são marcadas pela presença das borbulhas. Mas você sabia que, no mundo dos vinhos espumantes, champanhe e espumante não são a mesma coisa? Aqui explicamos a diferença.

Entre os amantes do vinho, há um grupo de pessoas que realmente gosta das borbulhas e, portanto, nunca perde a chance de ir em busca de uma garrafa bem gelada. Mas como realmente se chama essa bebida? A palavra “champanhe” é frequentemente usada como sinônimo de vinhos espumantes em geral (o que não é incomum, considerando que é o vinho espumante mais conhecido no mundo), porém não é o termo mais preciso. Para que você não se confunda, explicamos aqui a diferença entre cada um deles.

Champanhe

Quando falamos de champanhe, estamos nos referindo aos vinhos espumantes brancos ou rosés produzidos especificamente na região da França chamada Champagne. Esta região, localizada no norte do país, apresenta um clima frio e chuvoso, além de possuir solos calcários. Tudo isso permite que as uvas apresentem uma grande acidez em seus vinhos. Elaborado a partir de um corte de diferentes safras de Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier, o champanhe se destaca por sua fineza e complexidade em comparação com outros vinhos espumantes. Isso se deve ao fato de sua vinificação ser realizada pelo Método Tradicional ou Champenoise, ou seja, um processo que inclui uma segunda fermentação que ocorre no interior da garrafa, o que dá ao vinho seus inconfundíveis aromas de manteiga, torrada, brioche e textura cremosa no paladar. Perfeito para um brinde nestas datas especiais. 

Espumante 

Já quando dizemos espumante, estamos nos referindo aos vinhos espumantes em geral.  Eles podem ser elaborados em qualquer região do mundo, com qualquer variedade de uva, seja pelo Método Tradicional ou pelo Método Charmat. Em que consiste o Método Charmat? Para obter as borbulhas, o vinho-base passa por uma segunda fermentação em tanques de aço inoxidável, geralmente com capacidade para muitos litros (por isso é um processo mais econômico), ao qual, após a filtragem, adiciona-se o licor de expedição (um líquido com açúcar que determinará a classificação e a doçura do vinho final, por exemplo, se é Brut ou Demi-Sec). Dessa forma, são produzidos vinhos que se destacam por suas características de uvas frescas, intensidade aromática e menor complexidade no paladar. São vinhos muito fáceis de beber, refrescantes, ideais para acompanhar aperitivos ou carnes brancas.

Por outro lado, os vinhos espumantes elaborados pelo Método Tradicional ou Champenoise oferecem maior complexidade e borbulhas mais finas e persistentes. São vinhos mais elegantes, com maior potencial de guarda do que os espumantes elaborados pelo Método Charmat. O Casillero Devil’s Collection Brut, é um candidato perfeito para acompanhar entradas de Ano- Novo ou Natal, como um timbale de abacate com carne de caranguejo-gigante, lagosta gratinada, queijos de cabra frescos e até mesmo sobremesas.

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