Veja nesta nota como foi
Em Alto en Cachapoal, el Valle de la Furia, a renomada jornalista Ana María Barahona conta sobre a primeira viagem da revista CAV a Cachapoal, na qual ela e sua equipe visitaram durante três dias os lugares mais reputados da região, degustando e se integrando com os diversos produtores deste vale icônico. Cabe destacar que o título tem uma relação com a música En la Ciudad de la Furia, do grupo Soda Stereo, pois, nas palavras de Barahona, a música vem à sua mente para “descrever aquela força inusitada, aquela vontade e aquela sensação transbordante de muitos dos vinhos que degustamos”.
Em Esa DO llamada Peumo, Ana María reafirma a importância indiscutível de Peumo como terroir para a produção do Carménère. Nesta seção ela fala sobre sua visita à nossa adega em Peumo e comenta que a Concha y Toro é considerada uma das vinícolas mais importantes da região por dispor de mil hectares, dos quais 450 são Carménère, “e uma longa história, pois é o segundo terreno mais antigo em mãos da companhia (desde 1900)”. Ela acrescenta, ainda, que é “nesse cantinho que primeiro Ignacio Recabarren e agora Marcio Ramírez desembainham todo seu talento para dar conta daqueles enormes Carménère”.
Com Marcio, também conhecido como “Mister Carménère”, ela fez duas “mini degustações verticais”, das marcas ultra premium Terrunyo e Carmín de Peumo, e deu a seguinte opinião:
“No caso do Terrunyo, com a safra 2014, que denomina como a primeira da nova era com um rótulo especial chamado Lot No 1, sendo um vinho generoso, gostoso, sem cair em dulçores. E a safra 2018, que terá uma edição limitada, para comemorar os 20 anos deste rótulo, assinado por Marcio, e que mostra o caráter floral, condimentado e ‘o enorme orgulho que temos por Peumo’. Uma amostra de 2019 já promete mais verticalidade, em uma boca suculenta, elegante. Já do Carmín de Peumo provamos um fantástico e generoso 2010 e um delicioso 2019, floral, com mirtilo, recém-envasado mas de notável equilíbrio. E, por último, um 2020 ainda em barril, firme e saboroso”.
O artigo é um relato de viagem pela região vitivinícola de Cachapoal, que nenhum wine lover pode deixar de fazer. Se você quiser saber mais, confira a revista CAV.