Embora o Chardonnay seja o vinho branco mais popular do mundo, existe um universo muito mais amplo com relação aos sabores e aromas que os vinhos brancos podem oferecer. Talvez quem veio à sua cabeça imediatamente tenha sido o Sauvignon Blanc, outra cepa branca muito popular que costuma ser bebida nos quentes dias de verão. No entanto, queremos convidar você a abrir seus sentidos apresentando mais alternativas para servir em sua taça. Estas são outras cepas brancas que você não pode deixar de provar:
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Pinot Grigio
Você sabia que esta é a variedade branca mais popular da Itália e que seu verdadeiro nome é Pinot Gris? Muito popular na Europa, esta cepa “branca” se caracteriza por seus refrescantes sabores de lima, limão, nectarina e maçã verde, que o transformam em um aliado natural de pratos com peixes e frutos do mar. Dizemos que sua casca é “branca”, mas, na verdade, é de um tom azul acinzentado, resultante de uma mutação da uva tinta Pinot Noir que originou esta cepa. Graças a sua acidez crocante e a sua simplicidade, o Pinot Grigio é ideal para matar o calor quando servido bem frio. Que tal? Convidamos você a colocar uma garrafa de Frontera Pinot Grigio em seu refrigerador e a fazer o teste.
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Viognier
Se você é fã do Chardonnay, mas pensa em provar algo novo, então a Viognier é o que você está procurando. O Viognier e o Chardonnay compartilham certas características como, por exemplo, que são vinhos brancos mais encorpados. Como costumam passar por um período de guarda em madeira, ambos apresentam uma textura cremosa. Porém, diferem em seus aromas. Enquanto o Chardonnay possui aromas cítricos como limão e de frutas verdes como maçã, no Viognier predominam os aromas florais como de árvore em flor e de frutas de caroço como damasco e pêssego. Apesar de alguns dos melhores serem provenientes da região do Ródano na França, no Novo Mundo existem excelentes exemplares também. Um bom exemplo é o Casillero del Diablo Viognier, de sabor fresco e intenso, com notas a damasco e cherimólia, cuja textura oleosa o converte no companheiro ideal para pratos condimentados, carne suína ou frutos do mar como a lagosta.
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Pedro Jiménez
Esta variedade de uva branca, que não possui nenhuma relação com a Pedro Ximénez cultivada na Espanha para a produção de xerez, tem sido tradicionalmente lembrada no Chile por seu uso na elaboração do pisco. No entanto, nos últimos anos algumas vinícolas chilenas decidiram experimentar com a Pedro Jiménez (dos vales de Limarí e Choapa) para elaborar vinhos que se destacam por seu grande frescor e sua simplicidade. Do Limarí, por exemplo, é o Casillero del Diablo Pedro Jiménez 2019, um vinho agradável, fresco, muito fácil de beber, frutado e floral. De entrada suave e final suculento no paladar, este vinho é perfeito para acompanhar peixes e frutos do mar, saladas e petiscos.
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Riesling
É comum que a primeira reação diante de um Riesling seja de amor ou ódio, pois digamos que a característica desta cepa de origem alemã seja seu caráter “forte”. Basicamente porque seus aromas fogem um pouco daqueles que normalmente reconhecemos nos vinhos brancos e porque, além disso, costuma ser vinificado com um pouco de açúcar residual, o que o torna um pouco mais doce. Embora também existam Riesling secos. Entre seus aromas é comum encontrarmos algo de cítricos, ademais de notas de mel, petróleo e flores como jasmim. E, dependendo de seu estilo, se é doce ou seco, harmonizará bem com comidas condimentadas ou com peixes e frutos do mar.
Como você pode ver, na hora de beber um vinho branco as opções são muito variadas. Às vezes, temos apenas que nos abrir para novas possibilidades e experimentar.