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Aumento do consumo de espumantes
Não é segredo para ninguém que a vindima 2021 na Europa foi terrível. Como resultado do clima extremo que trouxe geadas, granizo, incêndios e enchentes, a produção de uva foi totalmente afetada. Especialmente a região de Champagne que perdeu mais da metade de suas uvas. Como isso afetará o consumidor? A previsão é que, a partir de 2022, a escassez de champanhe e de outros clássicos, como os provenientes da Borgonha e de Bordeaux, leve a um aumento significativo de seu valor. Assim, a incapacidade de pagar por tais vinhos fará com que os consumidores procurem outros tipos de borbulhas, provocando um renascimento da cava e um aumento no consumo de crémants e espumantes de países como a África do Sul e o Chile. O Casillero del Diablo Devil’s Collection Brut, elaborado pelo método Charmat com as uvas Chardonnay e Pinot Noir do Vale do Limarí, é um espumante cuja mineralidade é imediatamente percebida. Ideal para brindar com um toque de glamour e distinção, surge como uma excelente opção entre os espumantes chilenos.
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Vinhos de regiões novas ou desconhecidas
O desabastecimento global de vinho será um dos maiores desafios em 2022. O que se espera é que os consumidores não terão outra escolha senão ampliar o radar e começar a degustar vinhos de regiões desconhecidas e menos tradicionais. Na Itália, por exemplo, os espumantes da Úmbria, Puglia e Campânia já conquistaram seu espaço no mercado, enquanto países como Eslovênia e Suíça também começam a ser citados entre as novas áreas produtoras.
No Chile, enquanto isso, continuam os estudos em busca de novas possibilidades para a produção da uva vinífera. Um projeto desenvolvido pelo INIA, Instituto Nacional de Investigação Agropecuária, acaba de apresentar os resultados do Keóken: o vinho mais austral do mundo. Fabricado e engarrafado na latitude 46°32′ Sul da Patagônia chilena, nas variedades Chardonnay e Pinot Noir, este projeto é o resultado de uma pesquisa cujo objetivo é estender a oferta da viticultura chilena ao extremo sul do país. Outro terroir entre as áreas vitícolas mais austrais do Chile é o Vale do Bio Bio.
Ali, no vinhedo Quitralmán, crescem as uvas que dão origem ao Marques de Casa Concha Edición Limitada Chardonnay 2018. Não deixe de experimentar.
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Garrafas de vinho mais leves
Outra previsão para 2022 está intimamente relacionada a uma das grandes problemáticas do mundo atual: as limitações na cadeia de abastecimento. Este fato estaria acelerando uma série de projetos que, por sua vez, procuram reduzir a pegada de carbono. Trata-se do desenvolvimento de novos recipientes para o vinho ou garrafas de vidro muito mais leves. Devido à elevada emissão de carbono resultante da elaboração do vidro, bem como seu envio e transporte para o exterior, o desenvolvimento de garrafas muito mais leves é urgente. Ademais, é claro, de embalagens alternativas como caixas de papelão, garrafas plásticas ou latas, em vários tamanhos, que não afetem a qualidade do produto e que ajudem a reduzir substancialmente a pegada de carbono de um vinho.
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Vinhos e práticas mais sustentáveis
A sustentabilidade em todos os seus aspectos é outra das tendências que esperam a indústria vinícola. Tanto em termos humanos quanto ambientais, os consumidores se tornaram mais responsáveis por suas escolhas. Isto se traduz em um maior interesse por marcas com consciência ambiental e que investem no bem-estar de seus funcionários. Segundo as previsões anuais para 2022 recentemente publicadas pela empresa de consultoria Wine Intelligence, esta tendência recairá especialmente sobre o setor de vinhos de luxo, “os quais terão que demonstrar que são sustentáveis para atrair os consumidores mais jovens”. O Gran Reserva Sauvignon Blanc 2021, do vinhedo Ucúquer, no vale de Colchagua, é precisamente um dos vinhos do portfólio Gran Reserva Concha y Toro elaborado com práticas sustentáveis.
Contando com a certificação de uso de energias renováveis GREEN-E® ENERGY, são produzidos com uma pegada hídrica 22% inferior à média mundial e, além disso, em uma aliança com o Forest Stewardship Council ® (FSC) como parte de um programa de conservação de florestas nativas. É, sem dúvida, uma grande alternativa entre os vinhos que protegem e cuidam da biodiversidade e dos recursos naturais.