Concha y Toro

Francisca Jara 20/05/2021

Tudo sobre vinho

Chardonnay: com ou sem madeira?

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O Chardonnay é o vinho branco mais popular do mundo e, graças ao seu prestígio, tem até seu próprio dia no calendário.

É no dia 21 de maio que se comemora o Dia Internacional do Chardonnay, uma cepa que se originou na região francesa da Borgonha, apesar de hoje ser vinificada praticamente em qualquer região vitícola, devido à sua grande versatilidade. A planta robusta da uva Chardonnay, com bagas de cor verde, é capaz de se adaptar a qualquer clima, enquanto que sua neutralidade a torna muito atrativa para os enólogos.

Os sabores do Chardonnay variam desde frutas cítricas como o limão, passando pela maçã verde, até frutas tropicais como a manga e o abacaxi. Tudo depende do clima em que a variedade é cultivada e da data da colheita, é claro. Quanto mais frio for o clima e mais precoce for a colheita, o Chardonnay será mais fresco e com aromas cítricos, como o Amelia Chardonnay. Por outro lado, em climas quentes ou em colheitas tardias, a fruta será mais madura e o vinho desenvolverá sabores de frutas com mais dulçor e menos acidez. Mas além destas características, encontramos em geral dois estilos de vinho muito marcados: um cítrico e outro cremoso.

Estes perfis do Chardonnay se devem basicamente ao processo em que a mão do homem intervém, isto é, a vinificação. A decisão de usar ou não madeira, tanto na fermentação quanto na maturação do vinho, é a razão pela qual esta variedade tem dois estilos muito diferentes entre si.

 

Chardonnay sem madeira

Quando não tem madeira, significa que é fermentado e posteriormente maturado em tanques de aço inoxidável (ou outro recipiente que não seja um barril), evitando sua exposição ao oxigênio. Com este método a variedade revela naturalmente a expressão que traz do vinhedo, pois não há intervenção com madeira. Seu objetivo é realçar a acidez. São vinhos muito frutados e cítricos, inclusive crocantes. Costumam se destacar os aromas de limão-taiti, maçã, pêssego, abacaxi, manga e, às vezes, também notas florais. Seu corpo é leve e sua cor, vibrante. Para desfrutar deste frescor que os caracteriza, recomenda-se tomá-los jovens ao invés de guardá-los, com exceção dos Chablis, vinhos Chardonnay do norte da França em que raramente usa-se madeira, mas que têm grande potencial de guarda. Além disso, devem ser servidos bem frios (a uns 10 graus Celsius), para acompanhar pratos como carnes brancas, frutos do mar, massas e receitas à base de tomate, como pizzas ou lasanha de berinjela.

 

Chardonnay com madeira

Quando dizemos que um Chardonnay tem madeira, quer dizer que são utilizados barris de madeira na fermentação, na maturação ou em ambos os processos. A madeira permite ao vinho maior oxigenação, o que lhe confere aromas de maçã assada ou de frutos secos por exemplo, uma sensação redonda e cremosa em boca, além de lhe transferir aromas de coco, baunilha e outras especiarias. Também é muito frequente este tipo de Chardonnay ter fermentação malolática (processo no qual bactérias transformam o ácido málico em lático, reduzindo a acidez do vinho), o que exacerba seu perfil cremoso conferindo aromas e sabores de manteiga, avelã, mel e caramelo. Este estilo combina muito bem com pratos à base de carnes brancas como frango, porco ou peixe, preparados com ingredientes como manteiga, creme e ervas e com tempero suave. Também complementa muito bem os sabores torrados de massas assadas e legumes caramelizados. Recomendamos você provar esta harmonização com o Marques de Casa Concha Chardonnay Edición Limitada, ou com o Gran Reserva Serie Riberas Chardonnay, servidos idealmente a uma temperatura próximo a 12 graus Celsius, para tornar a sua experiência ainda melhor.

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