Concha y Toro

Francisca Jara 18/08/2023

Tudo sobre vinho

O Pinot Noir em três rótulos

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O desafio de conseguir obter vinhos equilibrados, frutados, frescos e elegantes é uma das grandes razões pelas quais o Pinot Noir é uma das cepas mais valorizadas (e também odiadas) do mundo. Conforme a origem e as condições climáticas, esta variedade considerada conquistadora pode oferecer uma ampla variedade de sabores e texturas que convidamos você a descobrir através destes três grandes rótulos.

Amelia Pinot Noir

“O Amelia Pinot Noir é 100% proveniente de Quebrada Seca, no vale do Limarí, e de uma quadra específica: a no 5. A safra 2022 também incluiu parte da quadra no 15. É uma produção muito pequena, mas é a melhor seleção que temos em Quebrada Seca. É uma vinificação clássica, com fermentação em tanques de aço inoxidável aberto, pigeage e, depois, maturação em barrica francesa”, conta Massimo Leonori, Head Sommelier da Concha y Toro. Ele conta, ainda: “Estudamos um cardápio que vai muito bem com este vinho. É um ravioli recheado de ricota e batata-doce com molho de queijo de cabra e um toque de trufa negra. Para um vinho fino com tanto caráter como o Amelia Pinot Noir, é necessário um prato elaborado, e esta massa recheada suave fica formidável.”

Marques de Casa Concha Pinot Noir

“Neste vinho não utilizamos somente uvas dos vinhedos de Quebrada Seca, mas também de San Julián, que é outro vinhedo em Limarí localizado na margem sul do rio. Em comparação com o Amelia Pinot Noir, este vinho provém de um solo mais argiloso, com pedras, e tem uma produção superior em termos de volume, apesar de também vir do lugar que acreditamos ser o melhor para esta variedade: o vale do Limarí. A vinificação e a maturação seguem o mesmo processo”, explica Leonori.

E acrescenta: “Já o experimentei com uma paella clássica e gostei muito. A paella pode ter um pouco de camarão ou peixe, frango, carne ou uma mistura disso tudo, e este vinho vai muito bem com esse tipo de prato”.

Casillero del Diablo Pinot Noir

“O Casillero del Diablo Pinot Noir é uma produção muito maior em volume. Vem de três regiões diferentes: o vale do Limarí, o vale de Casablanca e a região litorânea do vale de Rapel. É importante destacar que todos são vinhedos de área litorânea, onde a melhor qualidade desta variedade é encontrada (em vales frios). E em termos de expressão é um vinho muito mais frutado, cuja maturação fazemos principalmente em aço inoxidável. Uma pequena parte do vinho passa por barrica (usada), por isso ele tem uma fruta bastante expressiva, especialmente quando é jovem, mas claramente não é um vinho com um potencial de guarda como o Amelia e o Marques de Casa Concha Pinot Noir, e sim é um vinho de consumo mais rápido”, afirma Leonori. E continua: “Para o Casillero del Diablo Pinot Noir, eu pensaria em um petisco de queijos de pouco tempo de maturação, como um queijo de cabra, brie ou camembert.”

Aproveitando que no dia 18 de agosto é comemorado o Dia do Pinot Noir, convidamos você a abrir algum destes vinhos. Qual você vai escolher?

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