Concha y Toro

Francisca Jara 11/05/2022

Tudo sobre vinho

Cinco mitos sobre o vinho que precisam ser rompidos já

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  • Quanto mais pesada a garrafa, melhor é o vinho

Um dos mitos que é mais importante romper para proteger o meio ambiente é a ideia de que quanto mais pesada a garrafa, melhor é o vinho. Primeiro, porque isso não é verdade. O peso do recipiente não determina a qualidade do líquido contido nele (apesar de isso infelizmente ter sido utilizado como uma ferramenta de marketing que, por sorte, está tomando outra direção). E segundo, porque o fato de fabricar e transportar garrafas de vidro é uma das maiores contribuições para aumentar a pegada de carbono do vinho. Pare de se guiar por esta afirmação errada e, ao mesmo tempo, contribua para conservar a Mãe Natureza.

 

  • O vinho tinto fica melhor com o tempo

Outra crença que, inclusive, utilizamos como elogio quando dizemos “você está que nem o vinho” e que não é totalmente correta. Acontece que nem todos os vinhos tintos (e brancos, principalmente) ficam melhor com o tempo. Tudo depende da forma como foram elaborados, se foram elaborados ou não para serem vinhos de guarda. De fato, a grande maioria dos vinhos produzidos são feitos para serem consumidos dentro de cinco anos, como o Casillero del Diablo Cabernet Sauvignon 2019 e o Marques de Casa Concha Pinot Noir 2019. Esperar muito tempo não é garantia de que o vinho ficará espetacular. Isso sempre estará relacionado com o envelhecimento que ele teve em barril antes de ser engarrafado e, é claro, com as condições de guarda que lhe damos posteriormente em casa. Em boas condições, por exemplo, o Carmín de Peumo 2017 pode envelhecer por até 16 anos e oferecer uma experiência incrível.

 

  • Os vinhos com tampa-rosca são de baixa qualidade

Outra ideia equivocada está relacionada com o romantismo que existe em torno do ato de abrir uma garrafa. Muitas pessoas ainda acreditam que um vinho com tampa-rosca é inferior a um com rolha, ou que este sistema de fechamento da garrafa é menos eficiente que a rolha. No entanto, a tampa-rosca é capaz de proteger o vinho muito mais que a rolha, além de prevenir problemas como o rompimento da rolha ou que a rolha faça parte dos 4% de rolhas contaminadas com 2-4-6-tricloroanisol (TCA), provocando aquilo que se conhece como “vinho bouchonné”, ou arrolhado, pois confere um mau cheiro ao vinho.

 

  • Sempre cheire a rolha

O certo é que cheirar a rolha do vinho não nos dirá absolutamente nada sobre a bebida, exceto se a rolha estiver contaminada por um fungo. Agora, se você já estiver com a rolha na mão e estiver procurando alguma informação, aproveite para observá-la bem.

Foto de No Revisions en Unsplash

Se ela estiver manchada apenas na parte que estava em contato com o vinho, quer dizer que ela cumpriu sua função. Mas se o vinho tiver subido pela rolha até a superfície, ela provavelmente tem algum defeito e a qualidade do vinho pode ter sido afetada.

 

  • O vinho tinto tem teor alcoólico mais alto que o vinho branco

Quando um vinho é tomado frio, a percepção do álcool diminui consideravelmente. No entanto, isso não quer dizer necessariamente que aquele vinho tenha baixo teor alcoólico. Isso acontece especialmente com os vinhos brancos, daí a crença de que os vinhos tintos são mais alcoólicos. O Marques de Casa Concha Chardonnay 2019, por exemplo, tem 14,2% de graduação alcoólica, enquanto o Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2019 tem 13,5%. Como você pode ver, este é outro mito que precisa ser rompido.

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