No artigo “Dois primos tintos”, publicado na revista Wikén do renomado jornal El Mercurio, Tapia faz uma detalhada e completa análise sobre as características únicas do Carménère e do Cabernet Franc e fala sobre grandes expoentes chilenos destas variedades. Carmín de Peumo fez parte da lista de vinhos emblemáticos da variedade Carménère.

Ademais, o crítico consultou nosso enólogo Marcio Ramírez, também conhecido como Mr. Carménère, sobre o que considera especial da variedade de Cachapoal. “No vinhedo, a Carménère é muito mais generosa em folhas, mais vigorosa. Em termos da data de colheita, esta é muito mais tardia” afirmou Ramírez, enólogo a cargo da adega de Peumo da Concha y Toro, terroir no qual são produzidos os melhores Carménères da vinícola. Além disso, Marcio acrescentou que “é preciso ter muito cuidado com as notas vegetais do Franc que podem ser horríveis. Acredito que ambos apresentam uma tendência a essas notas herbáceas. O Cabernet Franc oferece aromas mais frescos, enquanto as notas herbáceas do Carménère tendem a ser um pouco cozidas”.

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